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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Criação “morna” de pais evangélicos afasta filhos da fé

Fonte: Gospel Prime



O crescente abandono da fé por parte de adolescentes vem sendo objeto de debate há muitos anos. Um novo estudo, conduzido pelo ministério Focus on the Family [Foco na Família] pretende apresentar possíveis respostas sobre a tendência entre os jovens adultos que podem contradizer as previsões catastróficas sobre o futuro da Igreja.

A pesquisa recebeu o nome de “Participação na Fé e Retenção entre os Milenares”. Como o título indica, o foco principal são as opções religiosas da chamada geração milenar (nascidos entre 1980 e 2000) e descobriu que apenas uma pequeno percentual mantem sua fé desse a infância.

O principal motivo é a falta de uma formação clara no lar sobre a questão espiritual. O estudo utiliza dados da pesquisa anual do Instituto Pew e da Fundação Nacional de Ciência Social. Cerca de um quinto (18%) dos jovens adultos criados em lares com pouca influência religiosa declaram não ter atualmente nenhum vínculo com uma fé específica. Por outro lado, 60% por cento dos milenares afirmam que “mantém a fé”.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Pediatra diz que ‘terceirização’ é o grande drama das famílias

Daniel Becker fala como anda a saúde das crianças brasileiras e quais os desafios de se criar filhos nos dias de hoje.

Apresentado no Roda Vida do dia 09/12/2013


Veja o artigo publicado no site da TV Cultura (clique).


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Avaliação do legado



No ano passado, Todd Wagner e sua esposa falaram para um grupo de pais no tema "deixando um legado piedoso". Durante as mensagens, eles falaram sobre algumas perguntas que fazem aos seus filhos, perguntas que lhes dão um feedback para ajudá-los a mensurar como eles estão como pais, uma espécie de autoavaliação.

Eis as perguntas:
  1. Quais são as três coisas que mamãe e papai mais são apaixonados por?
  2. O que é que nós fazemos em família que você seguramente fará quando tiver a sua própria?
  3. O que é que nós fazemos em família que definitivamente você não fará com a sua?
  4. O que você mais gosta em ser um Wagner (sobrenome da família)?
  5. O que você menos gosta em ser um Wagner?
  6. O que você gostaria que nós fizéssemos mais como seus pais?
  7. O que você gostaria que nós fizéssemos menos como seus pais?
  8. Numa escala de 1-10, que nota você daria pelo nosso amor por você?
A ideia é boa. Seja sábio ao usá-la!

Fonte: Watermark.com



domingo, 11 de agosto de 2013

As últimas palavras de um pai em seu leito de morte (1Rs 2.3-9)

Por T. Zambelli
Baseado no estudo, nas palavras e expressões de Paul Tripp (David's Dying Words)
Fonte: Todah Elohim



Pense por um momento: se você estivesse em seu leito de morte, com seu(s) filho(s) em pé ao seu redor, o que você diria?
  • “Filho, eu me esforcei ao máximo para ser um bom pai. Perdoe-me pelo o que eu não consegui fazer por você.”
  • “Filho, não se case com Joana.”
  • “Filho, a senha do meu e-mail é ‘Jesus!’”
  • “Filho, aqui está a chave do meu carro.”
  • “Filho, a mamãe ainda não sabe, mas você tem outra família...”
Seguramente este é um momento singular e é bem provável que até hoje você nunca tivesse pensado nisso. Na Bíblia, o escritor do livro de Reis nos conta a história do caso de Davi. Vejamos o que ele disse a Salomão em seu leito de morte (1Rs 2.3-9).

1. Força e masculinidade
Seja forte e seja homem (v.2).

Primeiramente, deixe-me dizer o que Davi não está dizendo: “Mostre a todos que ninguém levanta mais peso do que você, fale grosso, beba e não caia, deixe a barba crescer, intimide as pessoas com sua presença.” A definição de Davi para força e masculinidade não tem a ver com a figura de um “macho-man.”

Davi conhecia a correta perspectiva sobre ser um homem, um homem forte. Foi ele quem disse o Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda (Sl 28.7 – grifo meu). Davi reconhecia que a força de um homem tem total relação com Deus.

Mas Davi não era alguém simplesmente informado sobre a teologia da força. Ele verdadeiramente viveu o que conhecia: O Senhor que me livrou das garras do leão e das garras do urso me livrará das mãos desse filisteu (1Sm 17.37 – grifo meu).

Davi queria que seu filho Salomão, o novo rei de Israel, tivesse certeza de onde encontrar a verdadeira força e masculinidade: em Deus.

2. Obedeça os preceitos de Deus
Obedeça ao que o Senhor, o seu Deus, exige: Ande nos seus caminhos e obedeça aos seus decretos, aos seus mandamentos, às suas ordenanças e aos seus testemunhos, conforme se acham escritos na Lei de Moisés (v.3).

E para encontrar e entender essa força e masculinidade era preciso Salomão se atentar à aliança de Deus. Paul House escreveu: “De acordo com Davi, Salomão somente seria forte e um homem se ele preservasse a aliança mosaica. Ele devia se empenhar para obedecer o que Deus exige. Essa obediência dos padrões de Deus deveria amadurecer para um estilo de vida, um andar nos caminhos do Senhor. Como alguém alcança este estilo de vida? Absorvendo os vários elementos da Lei de Moisés.”[1]

Semelhantemente, Constable disse: “Salomão foi encorajado em ser forte e manter a Palavra do Senhor. Ele devia se portar como um homem ao ser valente, em defender o que era certo e se colocar contra o que era errado. Ele devia observar o que o Senhor exigia no sentido de obediência a Yahweh.”[2]

Salomão foi chamado por Deus para ser Rei de Israel. Como cabeça da nação divinamente escolhida, a melhor escolha era conhecer Aquele que o chamara e como desenvolver o serviço que lhe era devido.

E você, qual o seu chamado/vocação? Prefeito? Pedreiro? Político? Padeiro? Pedicure? Pizzaiolo? Policial? Preparador físico? Produtor rural? Professor? Pastor? Psicólogo? Dentre todas essas opções que eu creio ser também pessoal, Deus nos chamou soberanamente para sermos seus filhos[3] e, como tal, temos obrigações a cumprir com Ele. Como seremos fortes se não conhecermos a origem da força? Se não nos conhecermos segundo Aquele que nos criou? Para cumprir bem o nosso papel de filho de Deus, precisamos nos atentar e guardar o que Ele propõe (e já propôs).

3. Observe a recompensa
assim você prosperará em tudo o que fizer e por onde quer que for... (v.3).

Davi era um pai que conhecia os resultados de pisar fora dos caminhos do Senhor. Apesar do perdão de Deus, Davi colheu frutos amargos pelas equivocadas escolhas.[4] Seu desejo, como de todo pai piedoso, era que seu filho não experimentasse destes mesmos frutos, ao contrário, que Salomão persistisse nas recompensas da obediência, de guardar as exigências, os decretos, os mandamentos, as ordenanças e os testemunhos que constam nas Escrituras.[5]

Davi não somente conhecia os frutos amargos, mas os doces, frutos que Deus nos dá em recompensa pela nossa obediência. Sim, Deus também nos dá conforme andamos de acordo com Sua vontade.[6] Mas atenção e não confunda, a correta perspectiva de felicidade, de prosperidade para Deus, é totalmente diferente da perspectiva humana e carnal. Foi Deus, como Criador, que definiu os verdadeiros parâmetros da alegria. Fora de Deus ninguém poderá ser genuinamente próspero. Ser feliz é possível quando reconhecemos que Deus é tanto o caminho quanto o fim deste objetivo. Reflita: ser perseguido, insultado e caluniado por causa de Cristo é característica de alguém feliz para você? Seguramente é para o Messias (veja Mt 5, o sermão do monte).

Nunca negligencie o conhecimento das Escrituras. Ele é a base para discernirmos a vontade de Deus que, a rigor, nos mostra que o caminho da satisfação humana, aquele pleno prazer, tem Deus como meio e fim de uma busca. Deus é o alvo, mas também o meio para acertarmos este alvo: eis a orientação de Davi para Salomão.

Persista em buscar as recompensas de Deus. Foi proposta dEle o processo meritório de felicidade. Ao buscarmos o alvo correto pelos meios corretos, garantias de bênçãos são dadas pelo justo e benevolente soberano Senhor.

4. Viva para além de si mesmo
e o Senhor manterá a promessa que me fez: ‘Se os seus descendentes cuidarem de sua conduta, e se me seguirem fielmente de todo o coração e de toda a alma, você jamais ficará sem descendente no trono de Israel’ (v.4).

É muito difícil vivermos uma vida além de nós mesmos. Pessoalmente, todos os dias penso muito em mim mesmo, nas minhas necessidades, nos meus sentimentos, nos meus planos.

Imagino e creio que não sou o único que acorda de manhã e não pensa imediatamente nos grandes propósitos do Reino de Deus. Foco minhas orações nos MEUS afazeres, nos MEUS compromissos e na MINHA obediência e dependência de Deus. Mas Davi quer que seu filho Salomão perceba que ele precisava viver além de si mesmo, observando, em especial, a conduta de seus filhos e filhos de seus filhos.

Estou convencido que filhos de crentes não nascem crentes. No entanto, homens piedosos são abençoados por Deus, que converte seus corações e mudam seus paradigmas sobre Jesus (arrependem-se) tornando-se filhos do mesmo Pai. Note bem, homens PIEDOSOS! Isso significa homens que reconhecem a mão do Senhor em suas histórias, que praticam, começando em suas famílias, o discipulado.

Em suma e numa paráfrase, eu diria que Davi falou: “Salomão, Deus está de olho em você e toda sua prole. Não se esqueça de suas responsabilidades para com eles, fundamentada na responsabilidade que você tem com Ele.”

5. Discirna o mal e o bem e aja sabiamente
"Você sabe muito bem o que Joabe, filho de Zeruia, me fez; o que fez com os dois comandantes dos exércitos de Israel, Abner, filho de Ner, e Amasa, filho de Jéter. Ele os matou, derramando sangue em tempos de paz; agiu como se estivesse em guerra, e com aquele sangue manchou o seu cinto e as suas sandálias. Proceda com a sabedoria que você tem, e não o deixe envelhecer e descer em paz à sepultura. "Mas seja bondoso com os filhos de Barzilai, de Gileade, admita-os entre os que comem à mesa com você, pois eles me apoiaram quando fugi do seu irmão Absalão. "Saiba que também está com você Simei, filho de Gera, o benjamita de Baurim. Ele lançou terríveis maldições contra mim no dia em que fui a Maanaim. Mas depois desceu ao meu encontro no Jordão e lhe prometi jurando pelo Senhor que não o mataria à espada. Mas, agora, não o considere inocente. Você é um homem sábio e saberá o que fazer com ele; apesar de ele já ser idoso, faça-o descer ensanguentado à sepultura". (vv.5-9)

Acredito serem desnecessários os esforços de teólogos e pregadores para minimizar o teor de vingança apresentado no texto. Evidentemente, equilibrar perfeitamente a satisfação de vingança e recompensa e os reais perigos à dinastia apresentados por Davi parece impossível. No entanto, a orientação do pai Davi a seu filho Salomão não tinha como foco reconhecer esta harmonia, mas, nas palavras de Paul Tripp:

“Eu resumiria a quinta orientação de Davi a Salomão assim: lide definitivamente com o que é mau e seja rápido para premiar o que é bom. Joabe era um homem sedicioso e um assassino; o mal precisava ser tratado. Simei era um homem que tinha amaldiçoado Davi; isso precisava ser tratado. Davi está dizendo a Salomão: ‘Não se relacione com estes do mal. Não deixe que esse mal comece a infectar o seu reinado. Não dê abertura para ser influenciado no conselho desses homens. Esse mal precisa ser tratado, e de forma definitiva’”.[7]

Ainda que as orientações fossem desejos reais do rei Salomão em seu leito de morte, o agir cabia exclusivamente ao sucessor do trono, Salomão. Era ele quem deveria prezar e avaliar as palavras de seu pai e proceder segundo seu juízo. O próprio pai reconhecia ser seu filho capaz desta avaliação: Proceda com a sabedoria que você tem (…) Você é um homem sábio e saberá o que fazer com ele.

Ensinar a discernir entre o certo e o errado é primariamente uma tarefa dos pais. Conhecimento das Escrituras é sempre necessário e felicidade é o resultado de uma boa decisão: Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! (Sl 1.1 NVI- grifo meu.)

Conclusão

Quando este fato histórico ocorreu, Davi tinha 40 anos de experiência como rei. Apesar do famigerado rei não ter sido apresentado nas Escrituras como exemplo de pai (cf. 1Rs 1.6), suas palavras revelam genuínos desejos de sucesso para seu filho. Todavia, um sucesso que fama, poder e beleza não serviam para ressaltar a vida de um homem, mas as obras de um soberano Deus, cujos poderes de salvação e perdão deram eterna alegria a Davi. Paulo, citando Davi, escreveu: "Como são felizes aqueles que têm suas transgressões perdoadas, cujos pecados são apagados. Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa". (Rm 4.6-8 NVI).

Continuo orando para que todo pai conduza seu(s) filho(s) às verdades de Deus, em especial, na pessoa e obra de Jesus Cristo, o Evangelho da salvação.



[1] House, P. R. (1995). 1, 2 Kings. The New American Commentary (Vol. 8, p. 96). Nashville: Broadman & Holman Publishers.
[2] Constable, T. L. (1985). 1 Kings. (J. F. Walvoord & R. B. Zuck, Eds.)The Bible Knowledge Commentary: An Exposition of the Scriptures (Vol. 1, p. 491). Wheaton, IL: Victor Books.
[3] Segundo João 1.12, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus.
[4] Adultério e assassinato, como os mais conhecidos.
[5] Note a ênfase de onde encontrar conhecimento a respeito de Deus e a suficiência disso para vida do adorador: na Lei de Moisés, ou seja, a Bíblia daquele tempo.
[6] O que não podemos confundir é que a igreja não está debaixo do mesmo sistema de bênçãos e maldição que Israel.
[7] TRIPP, Paul. David’s diyng words. http://paultripp.com/wednesdays-word. Recebido por e-mail no dia 07/08/2013.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Pais que ensinam seus filhos sobre o verdadeiro discipulado de Cristo



Você já pensou em quanto seu exemplo é assimilado por seu filho para entender o valor de seguir Jesus Cristo?

David Platt, no primeiro capítulo de seu livro, Radical (2010), compartilha exemplos de pessoas que dedicam suas vidas em prol do Mestre Jesus. Algumas palavras são de adolescentes, como de Shan, que reconhece o valor de Jesus e de sua vida. Sua divina compreensão tem como exemplo seus pais:

“Nossas famílias entendem. Nossos pais já foram presos por causa de sua fé e eles nos ensinaram que Jesus vale toda nossa devoção.”


  • Quantos de nós realmente entendemos que nossa vida já não mais nos pertence, uma vez que fomos alcançados pela imerecida graça de Deus?
  • Quantos de nós podemos, à semelhança do que ensina Jeremias, dizer que nosso orgulho descansa em conhecer ao Senhor? (Quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois eu sou o Senhor, e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado. Jr 9.24)
  • Quantos de nós exigimos que nossos filhos sejam mais piedosos do que algum dia fomos?
  • Quantos de nós podemos levantar as mãos quando questionado: você é exemplo de alguém que carrega a cruz de Cristo para seu filho?

Graças a Deus por exemplos de pais como os de Shan. Que estes continuem a me perturbar.

sábado, 29 de junho de 2013

O ídolo do sucesso

Por Paul David Tripp

Na presença de seu filho adolescente, escutei algo de um pai: “Você sabe como é ir à igreja e saber que todos estão falando sobre seu filho rebelde e orando por ele? Você sabe como é entrar no culto com todos os olhos voltados para você, sabendo que as pessoas ficam pensando no que está acontecendo e se você e sua esposa estão superando?”.

Ele continuou. “Isso não é o que deveria acontecer. Nós procuramos fazer fielmente o que Deus nos chamou a fazer como pais, e olhe só onde acabou! Eu pergunto a mim mesmo, se eu soubesse que tudo acabaria desse jeito, será que teríamos decidido ter filhos? Eu não consigo descrever quão desapontado e envergonhado estou.”

Naquela tarde, com seu filho escutando, aquele pai falou o que muitos pais já sentiram, mas nunca verbalizaram. Nossa tendência é encarar a criação de filhos com expectativas como se tivéssemos garantias inabaláveis. Nós pensamos que se fizermos nossa parte, nossos filhos irão se tornar cidadãos exemplares. Nossa tendência é encarar a criação de filhos com um senso de posse, com um senso de que esses são os nossos filhos e a obediência deles é o nosso direito.

Esses pressupostos pavimentam o caminho para nossa identidade se enrascar em nossos filhos. Começamos a precisar que eles sejam o que eles deveriam ser para que, aí sim, possamos desfrutar de um senso de cumprimento de nosso dever e de sucesso. Começamos a olhar para nossos filhos como nossos troféus ao invés de criaturas de Deus. Secretamente, queremos exibi-los como conquistas de um trabalho bem feito.

>> Continue a leitura em Conexão Conselho Bíblico
Original: Idol of Success

terça-feira, 25 de junho de 2013

Pai, posso ir manifestar?


A criança desta foto foi, por muitos amigos,
confundida com meu filho.
"Manifestação" é uma das palavras que mais tem aparecido em minhas redes sociais. Acredito ser legítimo protestar, desde que sujeito aos princípios da Palavra de Deus. Para mais detalhes, sugiro  a leitura de um post de Marcelo Berti em Teologando.

Ainda que meu filho não tenha idade para compreender plenamente o que está acontecendo em nossa querida nação brasileira (ele tem 4 anos), quando eu penso em cristãos em manifestações públicas, meu maior temor se baseia nos princípios que esta pergunta levanta: tem meu filho sabedoria para decidir com quem, como e onde andar?

A sabedoria o livrará do caminho dos maus, dos homens de palavras perversas, que abandonam as veredas retas para andar por caminhos de trevas. (Pv 2.13-14 NVI)

Campinas-SP, cidade em que eu nasci, foi à mídia em função da dimensão que a violência atingiu com as manifestações. Sei de alguns amigos cristãos que estavam presentes naquela massa e que não coadunavam com o que um grupo, mesmo que minoritário, fazia. Tanto a mídia quanto os policiais o consideraram farinha do mesmo saco: vândalos.

Logo que eu soube deste triste caso, que infelizmente não foi isolado, pensei num versículo bíblico e, logo em seguida, imaginei uma possível história, um diálogo entre um pai e seu filho:

Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! (Salmo 1.1 NVI)

- Pai, eu fui lá na manifestação!
- E como foi, meu filho?
- Bem... Fui sozinho, mas logo procurei um grupo que eu me identificasse. Você sabe, né pai? Tinha gente manifestando contra tudo! Até contra o caríssimo preço da Nutella!
- E qual era seu grupo?
- Na verdade, grupos... O primeiro grupo, logo que eu cheguei, assim que viu alguns policiais, já pegou várias pedras nas mãos. Você sabe que eu não gosto de violência, então mal fiquei ali. Alguns metros deste pessoal, tinha outro grupo com muita gente diferente, mas também não fiquei muito tempo. Nunca vi tanto jeito de se fumar maconha na minha vida. Tudo bem que não tenho experiência com isso, mas aquilo me surpreendeu. O terceiro grupo parecia legal. O pessoal era bem inteligente, bastante politizado. Por outro lado, não era nada polido. Sem exagero, mas nunca vi mulheres xingando como aquelas. Não passava ninguém em branco: o vendedor de cachorro quente, o cobrador do ônibus que quase foi apedrejado, a senhora de bengala... Para aquele pessoal, todo mundo era hipócrita e merecia ser, no mínimo, xingado.
- Filho, não tenho certeza se fiz a coisa certa em deixá-lo ir à manifestação, mas fico contente por você não ter se juntado a nenhum destes grupos. Depois disso imagino que você foi embora, né?
- Não. Demorei um pouco mais para ir embora. Vi um pessoal da igreja.
- Daí você ficou com eles?
- Mais ou menos. Ronaldo, que toca na banda de louvor e adoração, estava junto com o pessoal que não largava das pedras. Fiquei um pouco com ele. Nisso, eu vi a Mariane com os maconheiros...
- A filha do diácono?!?
- Ela mesma. Mas ela não estava fumando. Vi o William também, o seminarista. Só percebi depois que era a namorada dele que parecia uma máquina de xingar, uma bem potente e com muita bateria... Pai? O que foi?
- Nada meu filho, nada.
- Depois disso eu fui embora. Só dei um oi para o pessoal da igreja. Quer dizer, para o Ronaldo e o William, porque a Mariane fingiu que não me viu.
- Fico contente que você esteja bem, meu filho. Mas acho que precisamos conversar um pouco mais. Chame sua mãe, vamos aproveitar esse tempo.

Será que meu filho está pronto para protestar? Será que ele tem sabedoria para fazer isso como é devido? Será que ele saberá escolher com quem deve estar para fazer isso? Quanto meu filho se sente tentado em andar com os que gostam de violência e palavreados? Qual a motivação de meu filho estar naquele meio? São várias as perguntas que, a meu ver, levantam possíveis reflexões sobre a maturidade de meu filho ir fazer algo que, creio eu, todos os cristãos deveriam, seja nas ruas ou não.

A sabedoria o fará andar nos caminhos dos homens de bem
e a manter-se nas veredas dos justos
(Pv 2.20 NVI).

Pai, pense nisso. Minha sugestão? Mostre a seu filho ao vivo e a cores como se manifesta para honra e glória do nome de Jesus Cristo.



terça-feira, 11 de junho de 2013

Cinco simples maneiras de afastar seu filho da igreja



1 – Diante das menores dificuldades, tais como indisposição, chuva, frio, cansaço, não vá aos cultos. Seu filho vai crescer com a ideia de que frequentar as reuniões não é assim tão necessário.

2 – Quando estiver à mesa ou em reuniões familiares, faça comentários e críticas ao ensino e atitude do pastor e dos líderes; assim seu filho crescerá não tendo respeito por eles e nem dando crédito aos seus ensinos.

3 – Cuide para que seu filho cresça num lar que não seja diferente de qualquer outro; afinal, que valor há em aplicar os princípios da Palavra de Deus a todos os aspectos da vida familiar?

4 – Gaste diante da TV ou computador todo o tempo que passa em casa, ao invés de separar parte dele para leitura da Bíblia e oração. Basta orar na hora das refeições. Com certeza o seu filho aprenderá que, assim como orar e estudar a Palavra de Deus não tem valor para você, não deve ser importante para ele.

5 – Comente à vontade a vida de outro membro da igreja diante de seu filho. Depois, ao se encontrar com ele no templo, apresse-se a cumprimenta-lo com sorrisos. Se mais tarde seu filho pensar que a vida cristã é pura hipocrisia e não desejar seguir o mesmo caminho, não estranhe.

Você poderia acrescentar mais algum item a esta lista?

Fonte: Bíblia Ensina

terça-feira, 28 de maio de 2013

Que sabedoria é essa? "Vai passar, meu filho!"


Não foram poucas as vezes que eu ouvi: "vai passar, meu filho!" Sim, ouvi de meus pais, tios, amigos, garçons, motoristas, professores, etc. Ouvi de muita gente, com muito ou pouco dinheiro, alta ou baixa, magra ou gorda. Interessante é que mesmo depois que eu me tornei pai, ainda continuei escutando essa mesma frase, no entanto, agora não mais endereçada para mim.

Ainda são pessoas com muito ou pouco dinheiro, alta ou baixa, gorda ou magra, que escuto falar quase que instintivamente "vai passar". Hoje mesmo eu escutei uma mãe falar para sua filhinha, que tropeçou com a mochila escolar: "não se preocupe, filhinha, 'vai passar.'" (Exemplo semelhante é a expressão "força aí!")

Agora, imagine seu filho pedalando sua tão sonhada bicicleta. Faz pouco tempo que ele tirou as rodinhas que o ajudaram no aprendizado. Por causa de uma pequena falha, "cataploft!" Como geralmente é, demora cerca de três a cinco segundos para ele notar a dor do tombo, logo em seguida, a dor da vergonha (ou vice versa). Então chega o zeloso pai, com menos temor que a mãe pela queda e com boa motivação, e diz: "vai passar, meu filho!" De onde vem tanta (péssima) sabedoria?

Pense agora nas seguintes situações:
  • Você martela seu dedo com gosto;
  • Você quebra o tornozelo no sábado do futebol;
  • Você não percebe que pisou no formigueiro e os pequeninos insetos revidam a destruição que você causou em seu lar;
  • Você queima seu dedo na churrasqueira;
  • Ao ajudar seu amigo com o carro quebrado, você prende seu dedo na porta do passageiro;
Já pensou? Agora imagine sua esposa (escolhi ela de propósito) lhe dizendo: "vai passar, meu marido." Observe que somente escolhi situações que causam, à priori, dores físicas - porque geralmente é este o contexto quando pais dizem a seus filhos "vai passar." O negócio fica ainda pior com situações como:
  • Perda de emprego. "Ah, vai passar, você acha outro logo!"
  • Perda do carro. "Ah, vai passar, logo você tem outro."
  • Perda do pai ou da mãe. "Ah, vai passar, a morte é natural."
  • Perda do(a) filho(a). Ah, vai passar, em breve vocês têm outro."
Por mais que não seja exatamente assim que as pessoas falam nessas situações, o "vai passar" ecoa em várias frases pouco ou nada sábias. Por exemplo, no ano passado minha filha faleceu e "vai passar" estava em frases como "Deus tem um propósito para você," "Deus sabe todas as coisas," "Ela está num lugar muito bom agora." Apesar de todas essas frases serem verdadeiras, elas precisam ser ditas no momento e da forma correta. Logo depois que Nina faleceu, eu não precisava ouvir nenhuma dessas frases. (Mais detalhes em www.ninaminhafilha.com)

É verdade que "vai passar," mesmo que a dor dure até a morte. Fato é que, ninguém, e eu enfatizo, ninguém quer ouvir "vai passar" nessas situações. Seu filho, igualmente, também não quer ouvir "vai passar" quando cai da bicicleta ou tropeça com a mochila escolar.

No entanto, se você já fez isso, não se preocupe, "vai passar."

Conheça PAI CRISTÃO no Facebook (clique aqui).


segunda-feira, 13 de maio de 2013

terça-feira, 23 de abril de 2013

A verdade é sempre de Deus


Pelo Facebook conheci este artigo: "9 formas de fazer seu dia a dia com as crianças ser mais leve." Gostei dele. Entretanto, mais do que isso, gostei de perceber como essas dicas, quando verdadeiras, são antes encontradas na Palavra de Deus. Faça o exercício. Perceba como cada item do artigo tem, antes, uma orientação bíblica a respeito dele.

Sugiro somente um cuidado: a Bíblia não é um compêndio de soluções para problemas da humanidade. Tampouco sugere um sistema para lidarmos com diferentes problemas do dia a dia. Ela é antes, a revelação de Alguém que quer redimir todo homem e mulher de seu estado incapaz de fazer o que é correto. Todo processo de genuína mudança acontece através de Jesus Cristo, epicentro das Escrituras Sagradas. Ao recorrer à Bíblia, lembre-se disso. Perceba que nEle há diversas formas de fazer seu dia a dia com as crianças mais leve.

domingo, 21 de abril de 2013

Cromoterapia: mudança de cor do bumbum

A tirinha abaixo é cômica. Não sei qual foi a intenção do autor, mas serve, mais uma vez, como reflexão para o pai cristão, que zela pelo ensino da Palavra de Deus. Afinal, qual sua posição ao se deparar com versículos como a insensatez está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a livrará dela (Pv 22.15 NVI), e a vara da correção dá sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe (Pv 29.15 NVI).


terça-feira, 16 de abril de 2013

Como explicar tanta maldade para meus filhos?



É fato que vivemos num mundo complicadíssimo. Não queremos que nossos filhos façam parte de muita asneira que nele há. Suas percepções se desenvolvem e questões oriundas se seus curiosos corações são inevitáveis e seguramente saudáveis. Mas e nossas respostas?

Pai (e mãe), se não for você, alguém irá responder as mais intrigantes e importante questões de seu filho(a). Quem lhe explicará tanta maldade? Como explicar a corrupção, a injustiça e tanta negligência para com o próximo? Como explicar...

Com a mesma segurança que eu tenho que não saberei responder à toda pergunta, eu digo: sei por onde sempre começar, falando a verdade.

Por verdade, não deixe de ter em mente passagens como João 14 e 17.


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Riscos

Ao invés de refletir em palavras, que tal fazermos este exercício com a figura abaixo? Pense e dialogue com Deus sobre isso.


sexta-feira, 29 de março de 2013

Pai como segundo melhor amigo

Falar que o pai deve ser amigo de seu filho é redundância, mas falar que ele deve ser seu melhor amigo é um exagero.

Está na essência do significado de ser pai a amizade com seu filho. Felizes são os pais e os filhos que possuem uma relação de confiança, onde ambos conversam sobre os mais diversos conteúdos, das mais variadas áreas da vida (do conhecimento) e discernem, baseados na Palavra de Deus, as ações que são, da perspectiva de Deus, sábias.

Uma dessas sábias ações é entender que nenhum pai deveria ser o melhor amigo de seu filho. Todo pai que reconhece o amor de Deus, deve, de fato, apresentar a melhor pessoa para ocupar este espaço: o próprio Deus.

O papel do segundo melhor amigo é extremamente nobre: ajudar seu filho a sempre ter como melhor amigo o próprio Deus.

Pai, constantemente lembre seu filho que você o ama, mas Deus o ama mais. Que você quer seu bem, mas Deus ainda mais. Que Deus tem algo que você não pode dá-lo, mas Deus pode e quer dar a ele. Seja um instrumento do amigo-Deus que deu sua vida para que seu filho tivesse vida, eterna e em abundância.

Seja sempre o segundo melhor amigo, na certeza que o primeiro melhor amigo de seu filho é Deus.