quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Amor de pai tem grande influência na personalidade dos filhos


Àqueles que conhecem as Escrituras, o artigo abaixo não é novidade. A presença do (amoroso) pai na criação do filho é fundamental para o desenvolvimento de seu caráter.

Ainda que a vida urbana, antes mesmo de dizer pós-moderna, dificulte a presença do pai no lar, é nosso dever avaliar nossas vidas para que não negligenciemos naquilo que é nossa responsabilidade perante Deus.

Leia  o artigo e avalie seu papel, pai cristão.
Fonte: bonde.com.br



Segundo um novo estudo, ser amado ou rejeitado pelos pais afeta a personalidade e o desenvolvimento da personalidade nas crianças até a fase adulta. Na prática, isso significa que as nossas relações na infância, especialmente com os pais e outras figuras de responsáveis, moldam as características da nossa personalidade.

"Em meio século de pesquisa internacional, nenhum outro tipo de experiência demonstrou um efeito tão forte e consistente sobre a personalidade e o desenvolvimento da personalidade como a experiência da rejeição, especialmente pelos pais na infância", disse o coautor do estudo, Ronald Rohner, da Universidade de Connecticut (EUA). "Crianças e adultos em todos os lugares tendem a responder exatamente da mesma maneira quando se sentem rejeitados por seus cuidadores e outras figuras de apego".

E como elas se sentem? Exatamente como se tivessem sido socadas no estômago, só que a todo momento. Isso porque pesquisas nos campos da psicologia e neurociência revelam que as mesmas partes do cérebro que são ativadas quando as pessoas se sentem rejeitadas também são ativadas quando elas sentem dor física. Porém, ao contrário da dor física, a dor psicológica da rejeição pode ser revivida por anos.

O fato dessas lembranças – da dor da rejeição – acompanharem as crianças a vida toda é o que acaba influenciando na personalidade delas. Os pesquisadores revisaram 36 estudos feitos no mundo todo envolvendo mais de 10.000 participantes, e descobriram que as crianças rejeitadas sentem mais ansiedade e insegurança, e são mais propensas a serem hostis e agressivas. A experiência de ser rejeitado faz com que essas pessoas tenham mais dificuldade em formar relações seguras e de confiança com outros, por exemplo, parceiros íntimos, porque elas têm medo de passar pela mesma situação novamente.

É culpa do pai, ou é culpa da mãe?

Se a criança está indo mal na escola, ou demonstra má educação ou comportamento inaceitável, as pessoas ao redor tendem a achar que "é culpa da mãe". Ou seja, que a criança não tem uma mãe presente, ou que ela não soube lhe educar.

Porém, o novo estudo sugere que, pelo contrário, a figura do pai na infância pode ser mais importante. Isso porque as crianças geralmente sentem mais a rejeição se ela vier do pai.
Numa sociedade como a atual, embora o nível de igualdade de gênero tenha crescido muito, o papel masculino ainda é supervalorizado e muitas vezes vêm acompanhado de mais prestígio e poder. Por conta disso, pode ser que uma rejeição por parte dessa figura tenha um impacto maior na vida da criança.

Com isso, fica uma lição para os pais: amem seus filhos! Homens geralmente apresentam maior dificuldade em expressar seus sentimentos, mas o carinho vindo de um pai, ou seja, a aceitação e a valorização vinda da figura paterna, pode significar tudo para um filho, mesmo que nenhum dos dois saiba disso ainda.

E para as mães, fica outro recado: a próxima vez que vocês forem chamadas à escola por causa de algo que o pimpolho aprontou, tenham uma conversa com o marido. Já que, problemas de personalidade, pelo visto, podem ser resolvidos com amor de pai. (Fonte: Hype Science)
-------------------------------


Observação
Tome cuidado com a frase: "numa sociedade como a atual, embora o nível de igualdade de gênero tenha crescido muito, o papel masculino ainda é supervalorizado e muitas vezes vêm acompanhado de mais prestígio e poder".

Ainda que o autor não tenha sido explícito em dizer que a igualdade dos gêneros seja benéfica, eu tomo um passo adiante e digo: não caia nessa mentira! Homens e mulheres são essencialmente iguais, no entanto funcionalmente diferentes. Infelizmente o homem ainda tem mais prestígio que a mulher, quando ambos deveriam ter o mesmo prestígio; e não pelo que fazem, mas pelo que são. No entanto, homens têm alguns poderes que as mulheres não têm e vice-versa. Por exemplo, por causa do hormônio testosterona, homens geralmente são mais fortes que as mulheres. Por outro lado, mulheres têm o poder de parir e amamentar, enquanto os homens não.

Para detalhes sobre isso, sugiro a leitura do cap.3 do livro "Bring up boys" de James Dobson.

Nenhum comentário:

Postar um comentário